Estratégias de Envolvimento Parental
Pais na Escola e na Turma
Uma preocupação subjacente a todas as estratégias de envolvimento parental na escola é a da sua possível adequação a diferentes tipos de famílias, escolas e comunidades. É possível que um professor numa escola possa incentivar um maior envolvimento dos pais, seja a nível da sala de aula, seja a nível de escola, mas a mudança só poderá ocorrer quando toda uma cultura de parceria for assumida pela escola.
O envolvimento dos pais não deve ser entendido como uma opção, mas como algo fundamental no processo de aprendizagem de todos os alunos. Envolvimento que não se esgota na relação do professor da turma com as famílias dos seus alunos, mas que deve incluir a relação da escola com as famílias constituindo uma das prioridades dos órgãos de gestão. A relação da escola com os pais reflete-se na dinâmica e cultura de escola e deve estar definida no Projeto Educativo. Só assim se poderá falar de uma comunidade educativa efetivamente envolvida.
Acrescente-se que a ausência de uma visão mais alargada sobre como e onde intervir, por parte das famílias, (o que posso fazer? o meu contributo será importante?), é reforçada pela ausência de práticas de participação, situação decorrente da nossa história social e política, do fechamento da escola face às comunidades e da sua perspetiva autocentrada.
Leia texto completo (onde se fala também, da organização e do papel da Turma) em: http://academiaramirofreitas.org/documentos/Envolvimento_Parental_na_Escola_e_na_Turma.pdf
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E se partilhássemos os nossos livros, lendo excertos, comentando, dando sugestões?... Livremente!
Escolhe um livro, um jornal, o que quiseres..., e seleciona um excerto para o leres e o partilharmos entre nós.
Vamos ler, comentar, cavaquear...
Vem à nossa Tertúlia de Partilha de Leituras, na Universidade Popular Cultural [R. Capitão Leitão, 103]!
CARACTERIZAÇÃO: Pretende-se um encontro informal de partilha do que lemos ou andamos a ler: um romance, um livro de poesia, um artigo de jornal ou revista, uma publicação de um blogue, velhas histórias, cartas, diários pessoais ou qualquer outro texto.
O encontro deverá caraterizar-se pelo prazer da leitura em voz alta, da partilha e da conversa à volta das diversas leituras dos participantes.
O encontro não terá um tema pré-definido (embora possamos ir sugerindo temas); também não haverá nenhum livro ou texto recomendado. Cada participante é livre de ler o que quiser, e não é exigido qualquer tipo de preparação prévia ou apresentação.
OBJECTIVOS: Estimular o gosto pela leitura e pelo comentário dos textos; Promover o debate de ideias e a liberdade de expressão; Criar na Universidade Popular Cultural um espaço de sociabilização e de inclusão social, promovendo as relações interpessoais e de pertença.
PARA QUEM? Para todos os que estão abertos ao desafio de ler em voz alta e contribuir para o debate sobre textos e ideias; Para quem quer descobrir novos autores e estilos de escrita; Para quem quer retomar ou desenvolver o gosto pela leitura e pelos livros.
Iniciativa dinamizada por Davide Drumond, Dina Dourado e Manuela Caeiro.
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O ABC do Bullying apresenta, com palavras simples, questões importantes para todos refletirem. Pode ser um auxiliar nos trabalhos de escola, para ajudar os alunos a compreender melhor o que é isso do BULLYING - um problema que é de todos, e que é nosso também!
A – ANGÚSTIA: Talvez um dos primeiros sinais de que a coisa não está bem. Quando vais para a escola e te sentes angustiado já é um alerta para abrir os olhos e pedir ajuda.
Podes estar angustiado por temer o que acontecerá na escola, ou então angustiado por culpa. Sim, não pensem que os alunos que agridem os colegas se sentem mesmo uns queridos por causa disso. Consciência deles também pesa, só que não mostram. Ao invés de esconder esse sentimento procurem entender de onde ele vem, e busquem ajuda para resolver o problema. Então, para início de conversa, a angústia é um sinal de que algo não vai bem.
B – BULLY/ BULLYING: Bully é a palavra inglesa que deu origem ao termo bullying. Bully seria o valentão, quem comete as agressões/humilhações.
Tais ações cometidas por ele são o bullying. Por ser palavra estrangeira nem todos sabem qual a pronúncia correta. É bem simples na verdade, tal como se escreve: búlin (sem o som de “g” no fim da palavra).
Um dos maiores perigos e menos falados é o suicídio motivado pelo bullying. É algo sério que não acontece apenas com crianças e adolescentes – os adultos também correm esse risco. Este é mais um motivo para o bullying ser levado a sério nas escolas.
C – CYBERBULLYING: Traduzindo seria o bullying virtual, através de telemóveis e redes sociais. E acontece mais do que muita gente imagina. Tem de tudo: comunidades e perfis falsos no Facebook e similares, criação de blogs para denegrir a imagem e escrever comentários maldosos. Invadem também SMS, email, colocam vídeos no You Tube... É tão perigoso quanto o bullying escolar. Se a pessoa sofre na escola e nem no computador encontra paz, podem ter certeza que o desespero aumenta. Por isso, usem a internet com juízo, responsabilidade!
D – DEPRESSÃO: Uma das consequências mais frequentes do bullying é a depressão. Depressão que pode se manifestar das mais diversas formas: tristeza, apatia, agressividade, etc. Essa depressão se agrava com o silêncio. Ela surge com os atos que ocorrem na escola, algumas vezes somados a outros problemas (doença na família, desemprego, separação dos pais, violência doméstica, maus-tratos), e vai aumentando com o silêncio.
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A Psicologia Positiva é uma das diversas vertentes da Psicologia, que recentemente emergiu numa tentativa de romper com o rumo negativo sempre referenciado quanto ao desenvolvimento humano, procurando agora compreender através da investigação científica os processos e motivações subjacentes às qualidades e emoções positivas do ser humano.
A chamada Psicologia Positiva teve início com Seligman, que procurou desvendar uma nova perspectiva, com novos objectivos no mesmo objecto de estudo. Porquê procurar o erro no ser humano? Porquê procurar o que de mal nos motiva? Porquê escolher estudar o que é negativo quando temos a perspectiva oposta com tantas mais valias, com melhores motivações e sobretudo a emergência de emoções positivas? Em 2000, Seligman e M.Csikscentmihalyi escreveram “The time has arrival for a positive psychology, our message is to remind our field that psychology is not just the study of pathology, weakness and damage; it is also the study of strength and virtue. Treatment is not just fixing what is broken, it is nurturing what is best".
Aqui, o objeto determinante é o positivismo e a capacidade intrínseca do ser humano para ser o motor do seu próprio sucesso.
Assim são de ressalvar dois conceitos como bases para a construção do ser humano: o otimismo e o pessimismo. Estes podem ser considerados inerentes ao próprio indivíduo pela característica hereditária ou de carácter adquirido como “modo de vida”. Não nos é possível afirmar sermos 100% optimistas ou pessimistas pois em todos nós ambos estão presentes, mas é possível afirmar uma predominância. Esta tendência é essencialmente visível na maneira como pensamos, como escolhemos ver a vida, como lidamos com situações adversas ou favoráveis.
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Várias são as razões apontadas pelos alunos para justificar o seu insucesso escolar, entre elas as matemáticas inultrapassáveis, os professores difíceis e os testes que aparecem sempre na pior altura.
A verdade é que as dificuldades mais estudadas na atualidade referem-se a questões relativas à Atenção, Concentração e Memória. A solução para a falta de atenção, dificuldades de concentração e problemas de memória é simples: Treino! Todas as nossas competências podem e devem ser treinadas por forma a colmatar as falhas verificadas e potenciar as capacidades inerentes.
Frequentemente ouvimos os alunos falar da dificuldade em manter a atenção em sala de aula ou a concentração no estudo e que tantas vezes, chegados ao fim do dia, pouco se recordam do que foi falado na aula. Vários são os elementos internos e externos que contribuem para este panorama:
- Elementos de distração internos: Preocupações do próprio aluno com questões externas à escola, ansiedade perante a avaliação, pensamentos divergentes, questões sociais ou relacionais.
- Elementos de distração externos: Ambiente de estudo desadequado, com pouca iluminação; ambiente com barulhos de televisão, computador e telemóveis ou o simples facto de o estudante ter demasiados objetos na sua mesa de trabalho, objetos esses que muitas vezes são desnecessários e só alimentam a distração (exemplo: canetas com várias cores que o aluno tende a alternar com demasiada frequência).
É natural que no nosso ambiente existam elementos externos que não poderemos controlar, como o barulho de carros, o toque de uma campainha ou o ladrar do cão de uma vizinha. Assim sendo, é importante que tomemos as rédeas dos elementos de distração que se encontram sobre o nosso controlo. Todos nós temos preocupações ou assunto pendentes, mas é imperativo que no momento de estudo o foco e a atenção estejam totalmente direcionados para a tarefa em mãos.
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As metodologias de estudo são tantas e tão variadas quanto os alunos quiserem, mas a verdade é que estudar é muito mais do que olhar várias horas seguidas para os livros e decorar textos completos ditados em sala de aula pelos professores.
O método de estudo deve ser escolhido pelo aluno de acordo com os conhecimentos que tem de si próprio, ou seja, devemos apelar às competências específicas de cada estudante, tais como a memória auditiva, memória visual, esquematização, reprodução ou cópia, por forma a potencializar o tempo dedicado ao estudo.
Ainda que não exista uma fórmula de sucesso infalível, existem já diversos artigos que apontam métodos eficazes para auxiliar os alunos na hora do estudo.
Na revista científica Psychological Science in the Public Interest, pertencente à Association for Psychological Science, foi publicado, em janeiro de 2013, um artigo com as 10 técnicas de estudo mais eficazes para os estudantes. Este artigo, da autoria do professor John Dunlosky, do Departamento de Psicologia da Kent State University, sugere uma reaprendizagem da forma como encaramos o estudo.
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